Por Lígia
Deslandes
Sou apenas
uma mulher militante que defende os trabalhadores e trabalhadoras de injustiças
e luta pelos seus direitos, cheia de limitações e com pouco poder para fazer
tantas coisas que entendo necessárias. Minhas contribuições são a luta diária
no sindicato, nas ruas e nas redes sociais. Estou indignada com o desrespeito e
o ódio fascista de tantas pessoas contra mulheres, negros, pobres, algo que
sempre aconteceu por parte da elite burguesa e egoísta de nosso país, mas, que, parcelas da sociedade de outras classes sociais têm se
deixado inocular por esse veneno, que vem sendo explorado pela mídia
corporativa corrupta. Mas, em minhas análises, grande parte desse fascismo está
sendo estimulado também de forma intolerável pelo Governo quando não há
qualquer punição àqueles que fazem isso diuturnamente. Além de o Governo
financiar esses discursos através de patrocínio dessas mídias. Já falei aqui e
falo de novo. Educamos pelo exemplo e não pelo discurso. Se tantos exemplos de
ódio e fascismo estão sendo dados e ninguém do Governo reage, entendo que está
havendo cumplicidade do Governo com essas situações. A Grécia nos mostrou o que
muitos de nossa militância têm mostrado. Não é possível governar apenas com
discursos. O discurso tem que ser a nossa prática, sempre!
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