terça-feira, 7 de julho de 2015

O PT, o alfaiate Gó e a calça boca de sino

                                                                 
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Por Renato Uchôa (Educador)
Por Ana Paula Romão ( Educadora)

É razoável afirmar: quem exerce um mandato legítimo, parido (parto doloroso e de alto risco), de dentro do coração de mais de 54 milhões de brasileiros, que enfrentaram completamente exposto nas ruas a verdadeira escória brasileira, precisa chorar. Um choro de alegria, não o do pé doído como faz uma parte do PT. O seu, o meu, não doeu na campanha do ano passado, nem muito menos agora que estamos na luta contra o Golpe já aplicado. Uma eleição a gosto da escória da sonegação, do desvio do dinheiro público faz séculos, do preconceito e exclusão histórica de milhões de brasileiros amontoados em favelas, no fundo do poço da pobreza. Processo de resgate em andamento que tirou milhões de lá. Parar por quê? Por que parar? Não foi uma eleição, foi um massacre diário contra a democracia. Com todos os tipos passeando pela mídia mais abjeta do planeta, com conivência de um pedaço apodrecido da justiça. Tem que chorar. Chorar e espernear como nós e os nossos filhos, e netos que ainda vão nascer. Gritar pra todo o mundo ouvir no hospício, (não aquele que não deixa o juízo apodrecer), que vem se consolidando. A loucura do festival do ódio que os derrotados querem transformar o país, definitivamente em um banco de sangue de milhões de brasileiros em uma guerra fratricida. E estão à vontade já bem próximo de nós. Gritar que em pouco mais de duas décadas o sonho vem sendo possível. A população no geral teve acesso ao resultado do desenvolvimento do país. No caso, a presidenta Dilma a filha gerada do Parto, que é do povo brasileiro. A população precisa ouvir o seu grito por amor. Ao contrário de vários do PT, que desde o governo Lula, ainda fazendo as unhas, e no alfaiate as calças de fundo mole. Durante meses, anos... Pessoas de peso do Partido com mandatos. Um exemplo da ausência na campanha e na defesa do Estado Democrático, que simboliza o caso no país; alguém viu o prefeito de João Pessoa na luta para reeleger a presidenta Dilma? Eu vi, dirão alguns. Uma vez no 2º Turno, depois que o governador Ricardo Coutinho do PSB, gostando ou não dele, teve a decência e a coragem, um dos primeiros a aderir. Não obstante o comportamento de menino do buchão em várias questões que envolvem a luta do magistério estadual, Ricardo tem defendido a legalidade constitucional de Cajazeiras a Cabedelo. Dizem por lá que é quase certo o prefeito Cartaxo fazer um acordo com o senador do PSDB Cássio Cunha Lima, o aprendiz de Nero na queima do Brasil, principal defensor do Impeachment da presidenta Dilma. Pode? Quem são eles para ter esse comportamento e não acontecer absolutamente nada dentro do Partido? Em nenhum momento da história do Brasil se constituiu um Bloco tão perigoso para a democracia como esse que vem se organizando, fora da Lei, imunes a Ela. Cometendo inúmeros crimes para quebrar literalmente as conquistas implementadas ao longo da década. À luz do dia, ou do luar que não é mais dos namorados. Agora é para as práticas dos crimes mais cruéis contra os direitos conquistados a duras penas. O Estado Brasileiro é relapso com todas as formas de violência. A reação é pífia, assustadora. E poderia (a escória) ter pegado o Beco. Lula (e o PT) cometeu um erro grave quando não investigou a fundo o governo FHC, o Rei do Entreguismo. Tinha o respaldo de milhões de brasileiros para colocá-lo em uma prisão de segurança máxima. Eis a questão, não se pode em nome de qualquer governabilidade ficar de “oito” (de quatro, depois mais quatro...). O Estado Brasileiro tem uma presidenta legítima, que deve com urgência fazer a substituição dos ministros que dormem por cima das pastas e assistem passivamente o circo pegar fogo. A presidenta Dilma, por uma questão de justiça a milhões de brasileiros, o cargo não é dela, precisa apenas zelar, fazer valer a lei contra os crimes cotidianos acontecendo dentro, e nas barbas das instituições, inclusive àquelas com a competência de investigar, que têm diretores que se identificam com a carteira do PSDB, ao invés da funcional. O governo precisa fazer nem que seja o mínimo. Sair do imobilismo, juntamente com a rapaziada sem pé doído, e definitivamente enfrentar os golpistas que tem folhas quilométricas de acusações e crimes na (in) justiça. Tem várias touceiras de Marta Suplicy e Delcídio do Amaral dentro do PT. Só esperando a hora de acompanhar o bote. O alfaiate Gó fez todas as calças bocas de sino para uma geração inteira, que lutou contra a Ditadura Militar implantada em 1964. Lá cidade de Campo Maior no PI, na Alfaiataria do Gó, ecoou os nossos gritos por amor. 

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