Por Renato Uchôa (Educador)
Por Ana Paula Romão ( Educadora)
É razoável afirmar: quem exerce um mandato legítimo, parido (parto
doloroso e de alto risco), de dentro do coração de mais de 54 milhões de
brasileiros, que enfrentaram completamente exposto nas ruas a verdadeira
escória brasileira, precisa chorar. Um choro de alegria, não o do pé doído como
faz uma parte do PT. O seu, o meu, não doeu na campanha do ano passado, nem
muito menos agora que estamos na luta contra o Golpe já aplicado. Uma eleição a
gosto da escória da sonegação, do desvio do dinheiro público faz séculos, do
preconceito e exclusão histórica de milhões de brasileiros amontoados em
favelas, no fundo do poço da pobreza. Processo de resgate em andamento que
tirou milhões de lá. Parar por quê? Por que parar? Não foi uma eleição, foi um
massacre diário contra a democracia. Com todos os tipos passeando pela mídia
mais abjeta do planeta, com conivência de um pedaço apodrecido da justiça. Tem
que chorar. Chorar e espernear como nós e os nossos filhos, e netos que ainda
vão nascer. Gritar pra todo o mundo ouvir no hospício, (não aquele que não
deixa o juízo apodrecer), que vem se consolidando. A loucura do festival do
ódio que os derrotados querem transformar o país, definitivamente em um banco
de sangue de milhões de brasileiros em uma guerra fratricida. E estão à vontade
já bem próximo de nós. Gritar que em pouco mais de duas décadas o sonho vem
sendo possível. A população no geral teve acesso ao resultado do
desenvolvimento do país. No caso, a presidenta Dilma a filha gerada do Parto,
que é do povo brasileiro. A população precisa ouvir o seu grito por amor. Ao
contrário de vários do PT, que desde o governo Lula, ainda fazendo as unhas, e no
alfaiate as calças de fundo mole. Durante meses, anos... Pessoas de peso do
Partido com mandatos. Um exemplo da ausência na campanha e na defesa do Estado
Democrático, que simboliza o caso no país; alguém viu o prefeito de João Pessoa
na luta para reeleger a presidenta Dilma? Eu vi, dirão alguns. Uma vez no 2º
Turno, depois que o governador Ricardo Coutinho do PSB, gostando ou não dele,
teve a decência e a coragem, um dos primeiros a aderir. Não obstante o
comportamento de menino do buchão em várias questões que envolvem a luta do
magistério estadual, Ricardo tem defendido a legalidade constitucional de
Cajazeiras a Cabedelo. Dizem por lá que é quase certo o prefeito Cartaxo fazer
um acordo com o senador do PSDB Cássio Cunha Lima, o aprendiz de Nero na queima
do Brasil, principal defensor do Impeachment da presidenta Dilma. Pode? Quem
são eles para ter esse comportamento e não acontecer absolutamente nada dentro
do Partido? Em nenhum momento da história do Brasil se constituiu um Bloco tão
perigoso para a democracia como esse que vem se organizando, fora da Lei,
imunes a Ela. Cometendo inúmeros crimes para quebrar literalmente as conquistas
implementadas ao longo da década. À luz do dia, ou do luar que não é mais dos
namorados. Agora é para as práticas dos crimes mais cruéis contra os direitos
conquistados a duras penas. O Estado Brasileiro é relapso com todas as formas
de violência. A reação é pífia, assustadora. E poderia (a escória) ter pegado o
Beco. Lula (e o PT) cometeu um erro grave quando não investigou a fundo o
governo FHC, o Rei do Entreguismo. Tinha o respaldo de milhões de brasileiros
para colocá-lo em uma prisão de segurança máxima. Eis a questão, não se pode em
nome de qualquer governabilidade ficar de “oito” (de quatro, depois mais
quatro...). O Estado Brasileiro tem uma presidenta legítima, que deve com
urgência fazer a substituição dos ministros que dormem por cima das pastas e
assistem passivamente o circo pegar fogo. A presidenta Dilma, por uma questão
de justiça a milhões de brasileiros, o cargo não é dela, precisa apenas zelar,
fazer valer a lei contra os crimes cotidianos acontecendo dentro, e nas barbas
das instituições, inclusive àquelas com a competência de investigar, que têm
diretores que se identificam com a carteira do PSDB, ao invés da funcional. O
governo precisa fazer nem que seja o mínimo. Sair do imobilismo, juntamente com
a rapaziada sem pé doído, e definitivamente enfrentar os golpistas que tem
folhas quilométricas de acusações e crimes na (in) justiça. Tem várias
touceiras de Marta Suplicy e Delcídio do Amaral dentro do PT. Só esperando a
hora de acompanhar o bote. O alfaiate Gó fez todas as calças bocas de sino para
uma geração inteira, que lutou contra a Ditadura Militar implantada em 1964. Lá
cidade de Campo Maior no PI, na Alfaiataria do Gó, ecoou os nossos gritos por
amor.
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