quinta-feira, 16 de julho de 2015

A FHOENIX RENASCEU, MÁSCARAS CAIRÃO.

                                                                         
                                                               anedotabulgara.blogspot.com
Por Francisco Costa

Voltemos ao finalzinho do ano passado, que ainda não vai longe, para entendermos a isenção da justiça de Fernando Moro, a isenção da Polícia Federal, força tarefa do PSDB, pelo menos o braço policial tucano na República do Paranaguay, circo onde se encena a tragicomédia Lava Jato. O que pensam os delegados que têm a si a responsabilidade das investigações? O que pretendem? Qual o papel de cada um no fornecimento de subsídios para uma tentativa de golpe que caminha para o fracasso? Para sabermos o que um homem pensa e pretende só analisando o que ele fala e escreve. Pois então vamos lá: 1) “Alguém segura essa anta, por favor,” – a anta em referência é a presidente Dilma Roussef e quem postou isso no Facebook foi o delegado Marcio Adriano Anselmo, Coordenador da Operação Lava Jato. Quando Lula, em campanha eleitoral da Dilma afirmou que Aécio não é uma pessoa séria e de respeito, o Aécio encontrou no delegado um advogado, que respondeu, em postagem no Facebook: “o que é ser um homem sério e de respeito? Depende da concepção de cada um. Para Lula Aécio realmente não deve ser.” Recentemente, não sei se para não se comprometer ou entrar para a história como golpista, já que contava com o golpe vitorioso, o delegado apagou o seu perfil no Facebook; 2) O outro delegado, este que agora está investigando os grampos ilegais na cela de Youssef é Maurício Moscardi Grillo, ativista das redes sociais, na campanha presidencial, defendendo Aécio com unhas e dentes. Sobre uma reportagem da revista Veja, afirmando que Lula e Dilma sabiam do Petrolão, afirmou: “Acorda! Lula e Dilma sabiam de tudo”. 3) A próxima é uma delegada, Érika Mialik Malena, titular na Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos do Paraná. Para bater duro no governo federal, ela usava o pseudônimo de “Herycka Herycka”, nas redes sociais. Depois que foi descoberta apagou o perfil. Quando Paulo César Costa chegou perto do Planalto em suas denúncias, ela postou: “Dispara venda de fraldas em Brasília.” E a quem caberia chefiar esses desmandos, essa falta de ética, esse uso da justiça, para influir em resultados eleitorais e oferecer subsídios para o um golpe político, depondo um governo legitimamente eleito? 4) Igor Romário de Paula, Delegado da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, subordinado diretamente ao Superintendente da Polícia Federal, no Paraná. Foi ele quem prendeu Youssef. Acontece que esse isento e ético profissional é um dos administradores do Grupo OCC, Organização de Combate à Corrupção, de orientação fascista, cujo símbolo é uma imagem da presidente Dilma Roussef com dentes de vampiro e semi coberta com uma faixa vermelha, onde está escrito “Fora PT!”. Estão todos a serviço de Fernando Moro, prestando-se a bem mandados serviçais do golpe. 5) Fernando Moro é o midiático e espalhafatoso Juiz, casado com a advogada do PSDB do Paraná, o mesmo juiz que, quando era só advogado, agiu para livrar da cadeia uma quadrilha tucana que desviou mais de meio bilhão dos cofres públicos, sem que devolvessem o dinheiro, o mesmo que tem um irmão cabo eleitoral e doador de campanha de Beto Richa (PSDB), governador do Paraná, e que tem um primo preso por corrupção, pedofilia e lavagem de dinheiro. É amigo próximo dos senadores Aécio Neves e Álvaro Dias, ambos do PSDB. São estes isentos, éticos e altamente imparciais homens os que conduzem a Operação Lava Jato, um comitê eleitoral de Aécio Neves, nos meses que antecederam as eleições, e Quartel General do Golpe, agora. Só que, qual Fênix renascida das cinzas, o governo acordou a tempo e começa a colocá-los no devido lugar: de pomposos títulos, Delegados disso ou daquilo, mas não mais que funcionários públicos, como um médico, um professor, um gari. Não mais. Pagos para servir à justiça e não a partidos políticos e facções criminosas, partidárias de golpes políticos.

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