terça-feira, 26 de maio de 2015

O dedo sujo da Globo


                                                                                                                                                 

Por Renato Uchôa( Educador)

Em programa recente na Rede Globo (da morte) a apresentadora Poeta, em não tendo nada a retratar da vida de milhões de brasileiros. Saíram do estado de miséria e tem orgulho do Brasil. No papel, determinado pelo escárnio e ódio das elites ao PT. O burro coiceiro no cabresto e a cangaia, desrespeitosamente dedo em riste afronta, tenta em vão constranger a presidenta do Brasil. E não vai fazer assim com o ministro Gilmar Mendes, que soltou o estuprador Roger Abdelmassih para um rolezinho no mundo. Pena de 278 anos de prisão, 37 mulheres dilaceradas, humilhadas, estupradas barbaramente. O dedo dele poderia ter deixado a digital nela. Mas, sem poesia, com violência. Marcou em outras. De volta ao Brasil deve aguardar uma visita e o dedo de Gilmar.  E por não terem ética, nenhum respeito a Vladimir Herzog, jornalista morto nos porões da ditadura. Muitos outros. Abraçam o jornalismo com um sabor de dólares, ao invés da decência de poucos que ainda resistem.  Este é o dedo que simboliza a arrogância da imprensa mais venal, mais corrupta das Américas. É o dedo que entala a voz e esconde 776 notificações da Receita sobre a sonegação de milhões de impostos dos seus patrões Marinhinhos. É o dedo que não toca no helicóptero da coca. É o dedo que esconde as verdadeiras falcatruas da escória brasileira. É o dedo duro que perdurou por décadas. Entregando tudo e todos aos órgãos de repressão no período da Ditadura Militar. É o dedo da Rede Globo (e como ela se transformou em um dos maiores impérios de televisão), que saiu varrendo o país à procura dos democratas. Caçar, prender, torturar, matar e esconder os corpos. Agora esconder a verdade. É o dedo da entrega de nosso país às empresas estrangeiras. É o dedo da justiça brasileira, selada no curral das camadas dominantes. É o dedo que aponta e incentiva a discriminação dos negros, índios, homofóbicos, idosos, trabalhadores, mulheres... É o dedo que ordenou a venda de estatais como a Vale do Rio Doce por um doce. É o dedo que quer vender a Petrobrás a preço de banana. É o dedo que ordena e é responsável pela matança indiscriminada fora e nos presídios, na cidade e no campo. É o dedo sujo que simboliza a desonra da elite brasileira. Os nossos dedos, ao contrário do dela (dos deles), vai apontar em direção a Lula em 2018 novamente para presidente do Brasil, na hora do voto, pra dentro da urna. São os dedos limpos de milhões de brasileiros (as). Tantas vezes quantas forem necessárias, para que eles não voltem a vender o Brasil a preço de banana novamente. 

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